Em 30/12/1955 foi fundada em Curitiba à Associação dos Profissionais das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Curitiba, com a liderança da trabalhadora Marina Martins, funcionária da CIA. DE ANIAGEM DE CURITIBA, localizada no bairro do Portão.
No mês de agosto de 1957 à Associação se transforma no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Curitiba, tendo como Presidente a Sra. Marina Martins, que tempo depois assume também a Presidência da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado.
Em 1963 quando João Goulart assume a Presidência do Brasil, se inicia um período de greves de trabalhadores no país e Curitiba não fica isente a estes movimentos grevistas. Na época havia em Curitiba, três empresas têxteis que possuíam em seus quadros aproximadamente 900 funcionários. A maior empregadora era a CIA. DE ANIAGEM DE CURITIBA, empresa de fiação de juta e confecção de sacaria com aproximadamente 600 funcionários de onde partir a greve. Outras empresas como a VENSKE & CIA LTDA., fábrica de fitas, situada no Alto da Rua XV na Praça do Expedicionário e a MALHARIA CURITIBANA LTDA., situada na Rua Inácio Lustosa totalizavam na época 200 funcionários.
Sob a liderança da Sra. Marina Martins, o Sindicato paralisou as atividades nas três fábricas, ficando os empresários sem uma instituição que os representassem, tendo sido obrigados a recorrerem a Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP, que os orientou na formação de um grupo para que de imediato criassem uma Associação Patronal que os representassem para fazer as tratativas com os trabalhadores. Para elaborar a documentação necessária e registrá-la na Delegacia Regional do Trabalho foi contratado o advogado Jacinto Torres tendo sido fundada a Associação Patronal da Fiação e Tecelagem de Curitiba, com a adesão de todas as empresas do ramo em atividade na região.
O grupo chegou a conclusão que a Associação não iria abranger todas as necessidades das empresas e dicidiu-se criar o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem, pois já havia um número suficiente para a sua fundação. Nessa ocasião do registro do Sindicato no Ministério do Trabalho, o Delegado Regional Adalberto Massa fez todo o empenho para que o Sindicato tivesse como base territorial o Estado do Paraná, todavia, o empresário Edson Heringer, de Londrina, se manifestou alegando que sua região podia e queria ter um sindicato patronal para administrar as empresas da região norte, tendo conseguido o seu intento. Criou-se o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Curitiba, sendo o seu primeiro Presidente o Sr.OTTO ERNEST STENDER, procurador da empresa Vensk e Cia Ltda.
Através do Processo MTPS-307/71, em 18 de Novembro de 1971 foi registrada a Carta Sindical, reconhecendo o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Curitiba, com base territorial nos municípios de Curitiba, Ponta Grossa, Araucária e São José dos Pinhais.
Em 1976, a sede do Sindicato passou a ser nas dependências da Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP, passando a ter assessoria do Dr. Luiz Vieira, Assessor Jurídico da FIEP.
Em 1987 foi estendida a base territorial para todo o Estado do Paraná, exceto os seguintes municípios: Arapongas, Apucarana, Cambé, Cornélio Procópio, Maringá, Rolândia, Santo Antônio da Platina, Uraí e Londrina em virtude da existência de sindicato representativo das correspondentes categorias nessa região, sendo que a denominação passou a ser SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FIAÇÃO E TECELAGEM NO ESTADO DO PARANÁ.
Durante todo o período de sua existência o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem no Estado do Paraná, sempre foi comandado por empresários que lutaram para o desenvolvimento da indústria, exercendo papel muito importante com ações políticas do interesse de sua categoria e das relações entre capital e trabalho.
Em 2002 passa a ter uma sala nas dependências da Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP, com uma estrutura administrativa objetivando dar maior apoio às empresas da categoria empresarial.
Esse apoio é no tocante a orientações legais, informações sobre o mercado e principalmente o desenvolvimento de negócios no mercado interno e externo.